Suprema Corte da Guatemala rejeita nova ação judicial contra presidente eleito
Decisão reforçou vitória de Bernardo Arévalo, do Movimento Semente, ao invalidar alegações apresentadas por sua adversária no segundo turno, Sandra Torres, do partido UNE
A Suprema Corte de Justiça da Guatemala rejeitou nesta quinta-feira (14/09) um pedido para suspender a oficialização do resultado do segundo turno das eleições presidenciais do país, que terminaram com a vitória de Bernardo Arévalo, do Movimento Semente.
Diferente dos processos anteriores – que foram impulsionados pelo partido Vamos, do atual presidente Alejandro Giammattei – este último caso foi promovido pela Unidade Nacional da Esperança (UNE), legenda da candidata Sandra Torres, adversária de Arévalo no segundo turno e derrotada por ele no pleito.
O recurso dos advogados da UNE colocou em dúvida a resolução do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) que designou Arévalo como presidente eleito, afirmando que esta “viola os direitos fundamentais da organização política e dos cidadãos guatemaltecos, ao ignorar anomalias que ocorreram durante a apuração”.
No entanto, a Suprema corte rechaçou tal alegação e considerou que as “anomalias” sugeridas pelo UNE não foram comprovadas. A decisão também reconheceu que a resolução do TSE cumpriu com todas as normas legais.
Movimento Semente
Bernardo Arévalo teve a homologação de sua vitória eleitoral reconhecida pela Suprema Corte de Justiça da Guatemala
Dessa forma, a principal instância do Poder Judiciário guatemalteco reforçou a validez do resultado das eleições de 2023 e a nomeação de Arévalo como presidente eleito.
No segundo turno das eleições da Guatemala, ocorrido em 20 de agosto, Arévalo recebeu 60,9% dos votos, enquanto Sandra Torres ficou com 39,1%.
Com informações de ANSA e Prensa Libre.