Um supremacista branco matou 10 pessoas e feriu outras três em um atentado terrorista em um mercado de Buffalo, nos Estados Unidos, neste sábado (14/05).
Payton Gendron, de 18 anos de idade, abriu fogo na entrada e dentro da loja e depois foi preso pela polícia, que diz ter evidências de que o ataque foi “ditado por motivações raciais”.
Das 13 pessoas baleadas, 11 eram negras, e o mercado fica em um bairro de maioria afro-americana.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, definiu o massacre como “um ato de terrorismo interno” e também falou em “crime motivado pelo ódio racial, perpetrado em nome da repugnante ideologia do nacionalismo branco”.
Já a governadora de Nova York, Kathy Hochul, desejou que o supremacista “passe o resto de seus dias atrás das grades”. “Foram execuções em estilo militar contra pessoas que só queriam fazer compras”, ressaltou.
Gendron transmitiu o atentado ao vivo na plataforma de streaming Twitch e escreveu um manifesto de 106 páginas no qual defende a teoria da conspiração de que os brancos estão sendo substituídos em seus países por imigrantes.
Wikicommons
Fachada do mercado que foi palco do atentado terrorista
Antes disso, em 2021, ele já havia sido investigado por ter ameaçado promover um massacre em sua escola. Uma de suas maiores inspirações era Brenton Tarrant, terrorista de extrema-direita que matou 51 muçulmanos em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia, em março de 2019, ataque também transmitido nas redes sociais.
Ataque em igreja deixa 1 pessoa morta
Horas mais tarde, no mesmo dia, um outro atentado terrorista vitimou uma pessoa e deixou outras quatro gravemente feridas em uma igreja na Califórnia, nos Estados Unidos. O assassino, um homem de 60 anos, foi detido pela polícia local.
As autoridades revelaram que as vítimas deste tiroteio são principalmente asiáticas e pessoas descendentes de taiwaneses. Os investigadores pretendem ouvir cerca de 30 indivíduos que estavam na igreja durante o ataque.
(*) Com Ansa.