“A política de ‘máxima pressão’ contra a nação iraniana é inútil e opinião de todas as autoridades da República Islâmica que não haverá nenhuma negociação com os Estados Unidos, de nenhum nível”, declarou o aiatolá Khamenei, de acordo com seu site oficial.
Teerã e Washington se enfrentam desde maio do ano passado, quando os Estados Unidos se retiraram unilateralmente do acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano e Trump voltou a aplicar duras sanções econômicas ao país. O Irã respondeu deixando de cumprir vários de seus compromissos nesse acordo.
A Casa Branca afirmou no domingo que o presidente Donald Trump não descartava a possibilidade de uma reunião com o colega iraniano, Hassan Rohani, à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York na próxima semana. Mas o presidente iraniano e outras autoridades da República Islâmica reiteraram diversas vezes que um encontro entre os governantes é impossível enquanto Washington prosseguir com as sanções econômicas restabelecidas contra Teerã.
Condições
O guia supremo Ali Khamenei reafirmou nesta terça sua rejeição a negociações e disse que, se os Estados Unidos “se arrependerem” e retornarem ao Plano de Ação Conjunto (nome oficial do acordo de 2015), poderão conversar com o Irã e as outras partes do pacto. “Caso contrário, não poderá haver negociações” entre os líderes de ambos os países “em qualquer nível, em Nova York ou em qualquer outro lugar”.