Sábado, 19 de julho de 2025
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Atualizada às 13h54

Pelo menos 233 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas como consequência do forte terremoto de 7,8 graus castigou o norte da região litorânea do Equador no sábado (16/04), e que também causou múltiplos danos materiais que ainda estão sendo avaliados.

O vice-presidente do país, Jorge Glas, em pronunciamento aos meios de comunicação, ressaltou que o número de mortos poderia aumentar devido aos danos gerados na área do epicentro. O presidente Rafael Correa, que estava em Roma, decretou “estado de exceção e mobilização nacional” em todo o país a e começou os preparativos para voltar ao Equador.

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“Acabo de firmar decreto de exceção e mobilização nacional. País em emergência. Hoje, mas unidos do que nunca. Ativamos linhas de crédito de contingências com [organismos] multilaterais. Danos são graves e temos dezenas de mortos. Terremoto mais grave das últimas décadas”, disse Correa no Twitter.

Vice-presidente do país ressaltou que número de mortos poderia aumentar devido aos danos gerados na área do epicentro

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Glas afirmou que a situação é particularmente “complexa” no balneário litorâneo de Pedernales, na zona do epicentro, aonde as equipes de resgate e ajuda tiveram dificuldade de chegar. Ele se dirigiu neste domingo (17/04) a Manabí, uma das regiões afetadas pelo tremor.

Ao menos 10 mil soldados e 3.500 policiais foram mobilizados e enviados para a região afetada pelo terremoto, conforme anunciou Glas no Twitter. O vice-presidente agradeceu o “patriotismo e a solidariedade” das forças de segurança, médicos e outros trabalhadores que estão socorrendo as vítimas da tragédia.

Agência Efe

Terremoto de 7,8 graus deixou mortos e feridos no Equador

Um agradecimento que estendeu a “prefeitos e governadores regionais de todo o país, que enviaram máquinas e mantimentos, assim como aos empresários que se solidarizaram”, completou Glas.

“Nenhum equatoriano está sozinho. Somos uma nação forte, solidária, que está unida e sairá fortalecida desta emergência”, disse o vice-presidente na rede social.

(*) Com Efe