O Tribunal Supremo Eleitoral da Guatemala (TSE) decretou, por volta das 18h (hora local), o fechamento das urnas, após uma jornada de votação do segundo turno das eleições presidenciais, que apresentou alguns problemas.
Neste domingo (20/08), os eleitores guatemaltecos foram às urnas para eleger o próximo governante do país, em uma disputa entre duas candidaturas de centro-esquerda: a de Sandra Torres, da Unidade Nacional pela Esperança (UNE), e a de Bernardo Arévalo, do Movimento Semente.
Durante o dia, foram registrados alguns incidentes em algumas zonas eleitorais, especialmente no interior do país.
O caso mais chamativo foi o de uma bomba caseira que foi lançada contra uma mesa eleitoral no Centro Educativo Municipal da cidade de Mixco, no Sul do país centro-americano.
Tribunal Supremo Eleitoral da Guatemala
Urnas eleitorais foram fechadas no país centro-americano por volta das 18h, hora local
Segundo as autoridades guatemaltecas, não houve vítimas fatais nem pessoas fisicamente feridas, mas dezenas tiveram que ser atendidos por sofrerem crises nervosas após o atentado.
O jornal Prensa Libre também reporta que duas pessoas foram presas por suposta participação no ataque ao centro eleitoral.
Outro episódio polêmico aconteceu poucos minutos após o fechamento das urnas, quando uma das magistradas do TSE, a ministra Blanca Alfaro, anunciou que apresentaria sua renúncia ao tribunal nesta segunda-feira (21/08), devido a ameaças de morte sofridas durante o processo eleitoral.
Segundo a juíza, “é muito difícil a minha situação como mulher e como funcionária pública. Não tinha visto eleições tão complicadas, com tanta polarização, com pessoas feridas, com pessoas ameaçadas. Isso não bom numa democracia”.
Com informações de Prensa Libre e TeleSur.