A UNISON pediu ao governo que promova o diálogo para viabilizar uma solução pacífica para a crise venezuelana em vez de alimentar as tensões.
O Reino Unido juntou-se a vários países, incluindo Alemanha, França, Espanha, EUA, Canadá e vários países da América Latina, ao apoiar Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana e presidente da Assembleia Nacional, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela.
A UNISON está preocupada com a escalada da interferência internacional, incluindo a possibilidade de intervenção militar, nos assuntos internos de uma nação soberana.
O sindicato rejeita veementemente uma solução militarizada para essa crise; os povos da América Latina não se esqueceram da história do regime militar apoiado pelos EUA na região.
A UNISON acredita que os venezuelanos precisam resolver suas diferenças por meio de um diálogo construtivo e processos democráticos, sem precisar recorrer à violência.
A intervenção internacional arrisca intensificar as divisões políticas existentes e inflamar as tensões que são consequência da grave crise social e econômica que o país enfrenta.
A UNISON pede ao governo que se abstenha de buscar mudanças de regime e intervir nos assuntos soberanos da Venezuela. Em vez disso, o Reino Unido deve promover a estabilidade através de um diálogo construtivo com a comunidade internacional.
Wikimedia Commons
Sindicato publica declaração sobre a situação atual no país sul-americano