As eleições primárias na Argentina para escolher quem serão os candidatos nas eleições gerais de 22 de outubro começaram às 08h da manhã deste domingo (13/08) em todo o território do país sul-americano.
Até as 18h, mais de 35 milhões de argentinos entre 18 e 70 anos têm o dever de escolher entre 27 alianças ou juntas eleitorais e 4.168 candidatos a deputados e senadores nacionais. As seções de voto estão disponíveis em 17.431 lugares e 106.659 urnas, segundo a Direção Nacional Eleitoral do país.
?️Hoy se celebran las PASO.
Se definirán las candidaturas a:
?Presidente/a y vicepresidente/a.
?19 parlamentarios/as del Mercosur – D. Nacional.
?24 senadores/as nacionales.
?130 diputados/as nacionales.
?24 parlamentarios del Mercosur – D. Regional.@marcosschiavi pic.twitter.com/vx4Jx9dRPm— #EleccionesAR (@InfoDINE) August 13, 2023
A data é marcada por mobilizações, situações de repressão na província de Jujuy por causa do lítio, inflação, acordos com o FMI, e as mortes de jornalista detido pela polícia de Buenos Aires e de uma menina de 11 anos atacada quando estava indo para a escola.
Concorrem 27 alianças ou frentes eleitorais para emplacar candidatos à corrida presidencial: Unión por la Patria, Juntos por el Cambio, La Libertad Avanza, Hacemos por Nuestro País, Frente de Izquierda y los Trabajadores-Unidad. Concorrem também o Nuevo MAS, Política Obrera, Libres del Sur, Frente Principios y Valores, Frente Liber.ar, Movimiento Izquierda Juventud Dignidad, Proyecto Joven, Unión del Centro Democrático e Movimiento de Acción Vecinal Orden Nacional.
Wikicommons
Urnas foram abertas às 8h e serão encerradas às 18h
Para que os pré-candidatos das forças políticas possam concorrer às eleições gerais de outubro, é necessário que cada pré-candidato obtenha pelo menos 1,5% dos votos válidos.
Segundo a pesquisa de intenção de voto divulgada no final de junho, realizada pela CB Consultora, o atual ministro da Economia e representante da coalizão peronista União pela Pátria, Sergio Massa lidera com 24% da preferência. Patricia Bullrich, da Juntos por el Cambio, e Javier Milei, da coalizão A Liberdade Avança, teriam 17% cada, e Horacio Larreta, também da Juntos por el Cambio, 16%.
Conhecidas como PASO, as eleições primárias, abertas, simultâneas e obrigatórias levam este nome porque além de decidir os representantes que vão concorrer aos cargos executivos do país, também considera que todos os cidadãos argentinos podem votar nas frentes ou alianças que melhor os representem; simultâneas porque as candidaturas de todo o país são definidas no mesmo ato eleitoral; e obrigatórias tanto para os partidos políticos, quanto para os eleitor.
Argentinos que moram no exterior, cerca de 450 mil pessoas, não participam das eleições primárias, mas apenas das gerais em outubro.
(*) Com TeleSUR e Brasil de Fato