O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, condenou nesta quinta-feira (05/03) a renovação da Ordem Executiva decretada pelos Estados Unidos que classifica o país latino-americano como “uma ameaça não usual e extraordinária à segurança nacional” norte-americana.
“Venezuela rechaça a renovação da infame e irracional Ordem Executiva do presidente dos EUA que acusa a Venezuela se ser uma ameaça ‘não usual e extraordinária’ para justificar a série de agressões e crimes contra humanidade contra o povo venezuelano”, disse o chanceler pelo Twitter.
A Ordem Executiva que foi renovada por Donald Trump nesta quinta foi aprovada em 2015 pelo então presidente Barack Obama e representou a ampliação das sanções dos EUA contra a Venezuela.
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À época, Washington declarou a existência de uma “emergência nacional” e manifestou preocupação com relação à suposta violação de direitos humanos na Venezuela.
#COMUNICADO | Venezuela rechaza la renovación de la infame e irracional Orden Ejecutiva del presidente de los EEUU que acusa a Venezuela de ser una amenaza “inusual y extraordinaria”, para justificar la serie de agresiones y crímenes de lesa humanidad contra el pueblo venezolano pic.twitter.com/io4I5Y8w4F
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) March 5, 2020
Wikicommons
‘Apesar da agressão contra nosso país, os venezuelanos decidimos caminhar pelo rumo do diálogo’, disse Arreaza
“É irônico que os EUA acusem a Venezuela de apresentar uma ameaça no mesmo dia em que tribunais internacionais anunciam que revisarão casos de tortura e violações de direitos humanos executados ilegalmente por autoridades estadunidenses no Afeganistão”, respondeu Arreaza.
O chanceler ainda afirmou que “apesar da agressão contra nosso país, os venezuelanos decidimos caminhar pelo rumo do diálogo e cerrar fileiras sobre nossa soberania”.