O governo da Venezuela denunciou neste sábado (31/08) um plano frustrado de atentado com explosivos em vários pontos de Caracas, capital venezuelana.
Segundo o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, o plano foi elaborado por criminosos na Colômbia e tinha como objetivo causar explosões e diversas regiões da capital para desestabilizar o governo do presidente Nicolás Maduro.
“É um fato realmente lamentável que a posição do atual governo da Colômbia se converteu em uma verdadeira ameaça contra a tranquilidade da Venezuela”, disse Rodríguez em comunicado oficial.
O ministro afirmou que alguns explosivos foram encontrados já plantados nos lugares que seriam alvos dos atentados e apresentou os nomes dos elaboradores dos atentados. As explosões estavam previstas para acontecer dentro de 15 dias.
Segundo Rodríguez, o deputado do partido de direito Primeiro Justiça Julio Borges, candidato à presidência da Venezuela em 2006, foi um dos responsáveis por planejar os atentados.
Borges, que apoia o deputado de direita Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país, foi designado recentemente como “chanceler” do “governo paralelo” de Guaidó.
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Segundo ministro da Comunicação, um dos alvos dos ataques seria o Palácio da Justiça, sede de diversos tribunais e repartições jurídicas
Rodríguez também afirmou que um dos alvos dos ataques seria o Palácio da Justiça, sede de diversos tribunais e repartições jurídicas, localizado em uma das principais vias de Caracas, a avenida Bolívar.
De acordo com o ministro também foram encontradas bombas na comunidade 23 de Enero, um dos maiores conjuntos populares da capital onde se encontram baseados diversos núcleos dos chamados coletivos de defesa popular e milícias bolivarianas.