Segunda-feira, 23 de junho de 2025
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A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, apresentou nesta sexta-feira (06/03) a campanha internacional “As sanções são um crime”, destinada a mobilizar toda a população venezuelana e a comunidade internacional em prol da denúncia feita por Caracas na Corte Penal Internacional (CPI), em Haia, contra as medidas coercitivas impostas pelos Estados Unidos ao país latino-americano. 

“Pela primeira vez se está apresentando um caso onde se demonstra que as medidas coercitivas impostas pelos Estados Unidos contra a Venezuela constituem um delito contra a humanidade”, disse Rodríguez, após destacar o fato de que a CPI iniciou exames preliminares da denúncia feita pelo governo venezuelano.

A vice-presidente ainda falou sobre os efeitos negativos das sanções contra a população venezuelana e disse que “126 instituições, 113 funcionários, nove empresas, 61 empresas estrangeiras foram afetadas devido às medidas coercitivas unilaterais”. Segundo Rodríguez, 15 aeronaves do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa) e 40 barcos petroleiros da empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) também foram afetados pelas sanções norte-americanas.

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No dia 13 de fevereiro, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, entregou formalmente uma denúncia contra as “medidas coercitivas unilaterais” norte-americanas aplicadas ao país latino-americano. No pedido, o chanceler solicitou à CPI “investigar e iniciar um processo que levaria à acusação e determinação de responsabilidades” do governo dos EUA pela sanções impostas à Venezuela.

'Pela primeira vez se está apresentando um caso onde se demonstra que as medidas coercitivas impostas pelos Estados Unidos contra a Venezuela constituem um delito contra a humanidade', disse vice-presidente do país

Reprodução

Delcy Rodríguez apresentou a campanha internacional "As sanções são um crime", destinada a mobilizar a população contra as sanções dos EUA

Rodríguez também destacou as ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2017, quando o mandatário chegou a sugerir uma intervenção militar na Venezuela.

“Que nossa voz chegue às instâncias de justiça internacionais, para que se determine quem são os criminosos que atentam contra o povo da Venezuela e agridem a Carta das Nações Unidas”, disse a vice-presidente. 

*Com teleSur