A Venezuela pode ter quase o dobro do petróleo estimado na Faixa do Orinoco. Segundo um estudo do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), 513 bilhões de barris podem ser extraídos na região, contra uma previsão anterior de 280 bilhões.
Trata-se do maior acúmulo de petróleo avaliado por essa agência, o que coloca a Venezuela muito à frente das reservas oficiais da Arábia Saudita, que chegam a 266 bilhões de barris, segundo a BBC Brasil.
O estudo, publicado ontem (22), é o primeiro a avaliar exatamente quanto é possível extrair do Orinoco com a tecnologia atual. No entanto, a agência levantou dúvidas sobre a viabilidade comercial da extração, já que o óleo venezuelano é pesado e, portanto, mais custoso.
“O óleo pesado é muito denso e por isso não flui facilmente”, afirmou Christopher Schenk, cientista do USGS, em nota publicada no site da agência. “Por isso, fazem falta processos especializados de produção e refinamento para gerar produtos derivados”.
Segundo ele, seria tecnicamente possível extrair estas reservas, mas “talvez não seja rentável hoje em dia”.
Quinto exportador mundial de petróleo, a Venezuela desenvolve atualmente um processo internacional de certificação das reservas da região, nacionalizadas em 2007.
A empresa estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA) calcula que exista 1,3 trilhão de barris no Orinoco, embora nem tudo possa ser extraído.
NULL
NULL
NULL