Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou na noite desta quarta-feira (07/08) que o governo não irá participar da nova rodada de diálogos com a oposição em Barbados, previstas para quinta (08/08) e sexta (09/08). A decisão vem após as novas sanções impostas pelos EUA contra o país e que foram aprovadas pelo autodeclarado presidente interino, o deputado opositor Juan Guaidó.

“Nestas condições, não”, disse Maduro, ao mesmo tempo em que reiterou seu rechaço ao bloqueio que, para o governo venezuelano, busca asfixiar a economia ao atacar a capacidade do governo de importar alimentos, remédios e outros insumos para o país.

“Temos um diálogo permanente com diversos setores, e os de Barbados são diálogos com o setor opositor extremista. Muita gente me pergunta porque estou dialogando com os que quiseram me matar, e eu disse que há que se dialogar para conquistar a paz”, afirmou.

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Mais cedo, o ministro das Comunicações, Jorge Rodríguez, divulgou um comunicado em que explicava a decisão de Caracas de abandonar os diálogos. “A Venezuela se dispõe a revisar os mecanismos deste processo a fim de que sua continuação seja realmente efetiva e harmônica com os interesses do nosso povo”, afirmou.

O diálogo entre o governo e a oposição, mediado pela Noruega, estava acontecendo em Barbados desde julho passado. No entanto, na última segunda (05/08), o presidente norte-americano Donald Trump determinou novas sanções contra a Venezuela, impondo, na prática, um bloqueio financeiro praticamente total.

Presidente Nicolás Maduro afirmou que, 'nestas condições, não'; novas sanções do EUA, vistas como uma tentativa de asfixiar economia venezuelana, são apoiadas por Juan Guaidó

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