O presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Diosdado Cabello, disse nesta quarta (12/02) que Juan José Márquez, familiar do deputado opositor Juan Guaidó, foi detido pelas autoridades venezuelanos quando portava “substâncias de natureza explosiva” no avião em que retornou ao país sul-americano.
“Foi detido um senhor que diz ser tio de Juan Guaidó porque trazia dentro do avião um material muito perigoso, violando as normas da aviação civil. Primeiro, entrou em um voo com colete a prova de balas, o que é proibido. O colete está em nome, segundo o recibo, de JJ Rendón. Não o declarou, mas o vestia”, disse, durante o programa Con El Mazo Dando, da VTV.
Cabello disse, também, que o familiar do deputado opositor não portava só um colete, mas também “lanternas táteis”, que possuíam em seu interior “substâncias químicas de natureza explosiva”, suspostamente C-4.
O presidente da ANC afirmou que o familiar de Guaidó tinha, em seu telefone celular, provas de que mantinha “contato telefônico com um funcionário do Serviço Secreto dos Estados Unidos de nome Charles”. Além disso, Cabello disse que um controle remoto, com um pendrive escondido, foi confiscado entre os pertences de Márquez. Nele estariam, de acordo com o parlamentar, “um documento em inglês de umas operações que iam fazer contra a Venezuela”.
Por outro lado, Cabello disse que o nome do próprio Guaidó não constava da lista de passageiros do avião da TAP Portugal que o trouxe de volta à Venezuela. “Não dizia em nenhum lugar Juan Gerardo Guaidó Márquez. Os donos da companhia acreditam que nós somos estúpidos”, disse.
(*) Com teleSUR
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Guaidó chegando à Venezuela; tio do opositor foi preso portando explosivos, segundo governo