Vídeos divulgados nas redes sociais mostram cenas de caos no aeroporto de Cabul após o Talibã ter tomado o poder no Afeganistão neste domingo. As imagens compartilhas nas redes sociais mostram o desespero das pessoas tentando deixar o país.
A emissora Al Arabiya relatou um incidente com tiroteio nas proximidades do aeroporto de Cabul, em meio à evacuação em curso de diplomatas estrangeiros. Países como EUA, França, Alemanha, Finlândia, Canadá, Reino Unido e Suécia ou já retiraram, ou estão retirando seus funcionários do Afeganistão.
Com todas as fronteiras do país controladas pelo grupo insurgente, que já tomou o poder, o único caminho para sair da nação asiática passou a ser o aeródromo. No entanto, só há voos oficiais: todos os comerciais foram suspensos, e apenas aeronaves militares estão permitidas.
Mais cedo, o agora ex-presidente afegão Ashraf Ghani renunciou ao cargo e fugiu para a Uzbequistão. Segundo ele, o objetivo era evitar um “banho de sangue”.
Veja vídeos do caos no aeroporto de Cabul:
Another Saigon moment: chaotic scenes at Kabul International Airport. No security. None. pic.twitter.com/6BuXqBTHWk
— Saad Mohseni (@saadmohseni) August 15, 2021
Awful, chaotic scenes at Hamid Karzai International Airport. People scrambling and no where to go. Woman says “look at the state of the people of Afghanistan” #Kabul pic.twitter.com/5Ohe1c81uB
— Yalda Hakim (@BBCYaldaHakim) August 15, 2021
US Secretary of State Antony Blinken said the mission in Afghanistan has been a success. What does failure look like? #Kabul pic.twitter.com/A9f2t7N7uh
— Yalda Hakim (@BBCYaldaHakim) August 16, 2021
ONU pede respeito aos direitos humanos
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, exortou o Talibã e outros envolvidos no conflito no Afeganistão a respeitarem o direito internacional humanitário.
“O secretário-geral está acompanhando com grande preocupação o rápido desenvolvimento da situação no Afeganistão […]. Ele apela ao Talibã e às outras partes para que garantam o respeito e a proteção do direito internacional humanitário e dos direitos e liberdades de todas as mulheres”, diz Guterres em comunicado.
(*) Com Sputnik