No Cairo, Egito, uma corte de cassação egípcia ordenou neste domingo (13) um novo julgamento para o presidente deposto Hosni Mubarak e seu ministro do Interior, Habib el-Adli. Ambos foram condenados em junho à prisão perpétua pela repressão à revolta de 2011, que ficou conhecida como Primavera Árabe.
A medida vale também para os filhos do ex-ditador, Alaa e Gamal, e seis autoridades dos serviços de segurança. O anúncio do tribunal foi recebido com gritos de “Viva a justiça”.
Hosni Mubarak, de 84 anos, foi condenado em 2 de junho à prisão perpétua, assim como seu ministro do Interior, pela morte de manifestantes durante a revolta de 2011. Em troca, seis antigas autoridades da polícia foram absolvidas.
Os dois filhos de Mubarak eram acusados de corrupção, mas esses crimes tinham sido declarados prescritos.
Os veredictos, principalmente as absolvições das autoridades policiais, levaram milhares de egípcios a protestar no Cairo e em várias cidades do país.
Mubarak foi o primeiro líder derrubado na chamada Primavera Árabe a ser julgado, após três décadas no poder.
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