A busca por desaparecidos na explosão no luxuoso Hotel Saratoga, em Havana, que ocorreu na última sexta-feira (06/05), continua. Segundo o presidente da ilha socialista, Miguel Díaz-Canel, que visitou o local do acidente, esta é a “prioriedade” do governo.
Até o momento, o Ministério da Saúde de Cuba confirmou que 42 pessoas morreram na explosão, de acordo com informação divulgada nesta terça-feira (10/05). A pasta disse ainda que 96 pessoas ficaram feridas, sendo que 18 delas estão hospitalizadas.
|Información actualizada sobre el estado de los lesionados en el accidente del #HotelSaratoga|
Hasta el momento 96 personas resultaron lesionadas, de ellas 18 se encuentran hospitalizadas, 36 pacientes recibieron el alta médica y 42 fallecieron.
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— Ministerio de Salud Pública de Cuba (@MINSAPCuba) May 10, 2022
As operações de resgate no local não foram interrompidas desde o dia do acidente. Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros, Luis Carlos Guzmán, a situação está em um estágio perigoso devido à concentração dos escombros e da possibilidade de desabamento da estrutura do edifício.
Twitter/Ministerio de Salud Pública de Cuba
96 pessoas ficaram feridas durante a explosão, sendo que 18 encontram-se hospitalizadas
Neste momento, entre 12 e 13 pessoas podem estar presas nos escombros do prédio, informou a agência de notícias cubana ACN por meio de relatos de pessoas que estão sem notícias de seus familiares. O veículo de comunicação acrescentou ainda que entre os mortos estão 22 homens, 18 mulheres, quatro menores de idade, uma grávida e uma pessoa de nacionalidade espanhola.
De acordo com o Ministério do Turismo, 51 trabalhadores estavam dentro do hotel no momento da explosão. O local não tinha nenhum hóspede e a reabertura pós-reforma aconteceria nesta semana. Os primeiros andares do Hotel Saratoga foram totalmente destruídos pela explosão, que arrancou grandes partes da fachada, estourou janelas e destruiu os carros estacionados do lado de fora do local.
(*) Com Ansa