O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, publicou nesta quinta-feira (18/07) uma mensagem em homenagem ao Dia Internacional de Nelson Mandela, a quem chamou de “extraordinário defensor global da dignidade e igualdade, e um dos líderes mais emblemáticos e inspiradores do nosso tempo”.
Se estivesse vivo, o ex-presidente da África do Sul e ícone da luta contra o apartheid completaria 101 anos nesta quinta-feira.
A comemoração do Dia Internacional de Nelson Mandela foi proclamada há uma década pela Assembleia Geral da ONU. O objetivo é celebrar a proteção dos direitos humanos, a igualdade entre raças e etnias, a resolução dos conflitos entre povos e a integridade da humanidade.
A mensagem de Guterres afirma que Mandela “exemplificou coragem, compaixão e compromisso com a liberdade, paz e justiça social”. O secretário-geral ainda ressalta que “ele viveu por esses princípios e estava preparado para sacrificar sua liberdade e até mesmo sua vida por eles.”
Ele afirmou que os apelos do ativista pela coesão social e pelo fim do racismo são particularmente relevantes hoje, quando “o discurso do ódio lança uma sombra crescente em todo o mundo”.
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Nesta quinta-feira, Nelson Mandela completaria 101 anos
Direitos Humanos
Para Guterres, o trabalho coletivo pela paz, estabilidade, desenvolvimento sustentável e direitos humanos para todos, seria melhor recordar o exemplo dado por Mandela.
A homenagem divulgada afirma que o melhor tributo ao ex-líder é demonstrado por ações. O chefe da ONU destaca ainda que a mensagem de Nelson Mandela para o mundo é clara para que “cada um de nós pode se impor e agir por mudanças duradouras. Todos nós temos o dever de fazê-lo”, disse.
No dia de reflexão sobre a vida e obra de Nelson Mandela, o apelo de Guterres é que o mundo abrace o legado do ex-presidente sul-africano, bem como a aspiração de seguir o exemplo dado por ele.
Primeiro presidente da África do Sul livre e democrática, Nelson Rolihlahla Mandela morreu em 2013 com 95 anos, e 20 anos após receber o Prêmio Nobel da