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Tailândia concedeu nesta quarta-feira (08/08) a cidadania a três dos 12 meninos
do time “Javalis Selvagens” e ao técnico, os quais ficaram presos na
caverna Tham Luang entre os dias 23 de junho e 10 de julho.
Os meninos ganharam
atenção da imprensa internacional e comoção mundial depois de um resgate do
qual todos saíram vivos.
O governo foi pressionado devido à falta de nacionalidade dos meninos – eles
eram apátridas. Os três adolescentes, Adul Sam-on, de 14 anos, Mongkol
Boompien, de 14 anos, e Pornchai Khamluang, de 16 anos, nasceram do outro lado
da fronteira, em Myanmar.
Já o treinador Ekkapol Chantawong, de 25 anos, nasceu em um hospital de Mae
Sai, mas, como pertencia a uma minoria étnica, também era apátrida. “Hoje,
todos vocês têm nacionalidade tailandesa”, declarou o chefe do distrito de
Khanakham durante a entrega dos documentos de identidade.
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Grupo ficou preso na caverna Tham Luang entre os dias 23 de junho e 10 de julho (Foto: Reprodução)
Essa situação é muito comum na Tailândia, que tem centenas
de milhares de pessoas vivendo em tribos ou em grupos étnicos perto das
fronteiras.
A resposta a pedidos de cidadania podem demorar anos, mas, para os
meninos, o pedido foi agilizado.