O Conselho Acadêmico de Cientistas Europeu (EASAC, na sigla em inglês) divulgou nesta segunda-feira (03/06) um relatório que indica que as mudanças climáticas contribuem para causar doenças infecciosas e alérgicas na população da Europa
O documento afirma que fatores como altas temperaturas, incêndios florestais, inundações e alterações na transmissão de doenças têm colaborado para o aumento de pessoas com enfermidades.
“A mudança climática provavelmente já está afetando a produtividade agrícola em algumas partes da Europa e nas regiões que comercializam com a Europa, com potencial implicações na segurança alimentar e nutricional da União Europeia e mundial”, afirma o texto.
Ainda de acordo com o relatório, uma das medidas sugeridas pelos cientistas para contribuir com a saúde dos europeus é a redução na emissão de carbono. Segundo o EASAC, a diminuição do gás evitaria cerca de 100 mil mortes por ano na União Europeia, além de ajudar na agricultura e evitar doenças infecciosas.
Segundo os cientistas, o Ártico e a região do Mediterrâneo são as áreas de maior “vulnerabilidade”.
O estudo também afirma que os sistemas de saúde dos países europeus podem sofrer com as modificações extremas do clima, sendo necessário adaptações para que possam responder de forma efetiva à essas causas.
Os cientistas acreditam que ações pensadas por estados membros da UE devem ser compartilhadas com todo o bloco.
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Incêndio florestal é uma das causas que alteram o clima. Em 2018, Portugal foi vítima de incêndio em várias partes do país.