Subiu para 10 o número de mortos no terremoto de magnitude 7.4 na escala Richter, o maior em 25 anos, que atingiu Taiwan, no Sudeste Asiático, enquanto as autoridades locais continuam as operações de resgate na região, informou um balanço atualizado nesta quinta-feira (04/04).
Segundo dados do Centro de Respostas e Desastres, ao menos 1.060 pessoas ficaram feridas e 38 permanecem desaparecidas depois do abalo sísmico que teve epicentro perto do condado de Hualien, o mais atingido pelo fenômeno.
As equipes de emergência ainda tentam resgatar pessoas presas em escombros bloqueados por destroços, principalmente em uma área montanhosa tornada impermeável por danos à infraestrutura rodoviária.
Relatos indicam que alguns túneis e pontes nas estradas principais de Hualien foram fortemente danificados pelo terremoto. Mais de 600 cidadãos permaneceram retidas em um hotel e centro turístico no Parque Nacional Taroko, mas as autoridades conseguiram colocá-las em segurança.
Entretanto, cerca de 60 trabalhadores que ficaram bloqueados por escombros em um pedreira conseguiram sair do local durante a tarde, enquanto outros quatro presos em uma mina de carvão conseguiram regressar à superfície.
A autoridade meteorológica da ilha informou que ocorreram mais de 300 tremores secundários desde o terremoto principal, dando continuidade a um tremor secundário que pode durar alguns dias.
Solidariedade brasileira a “Taipé Chinês”
O governo brasileiro emitiu uma nota, por meio do Ministério de Relações Exteriores, nesta quarta-feira (03/04), sobre o desastre.
No texto, o Itamaraty refere-se à capital de Taiwan – nação marcada pela luta pela auto soberania enquanto a China reconhece a região como parte de seu território – como “Taipé Chinês”, em um aceno diplomático à China.
O documento diz que o país “tomou conhecimento, com grande pesar, dos terremotos que atingiram o Taipé Chinês”.
“Ao manifestar sua solidariedade pelas perdas humanas e materiais registradas, o governo brasileiro estende suas sinceras condolências às famílias das vítimas”, diz a nota.
O comunicado informou ainda os canais para ajuda de nacionais que estejam na região e que até o momento, não foram identificadas vítimas brasileiras”.
(*) Com Ansa