O número de mortos no terremoto devastador que atingiu a Turquia e a Síria na última segunda-feira (06/02) passou de 17 mil, enquanto as equipes de resgate ainda buscam por vítimas nos escombros de prédios colapsados.
De acordo com dados oficiais divulgados nesta quinta (09/02), a Turquia já contabiliza 14.014 mortos, e a Síria, 3.162, considerando tanto as áreas sob controle do regime de Bashar al-Assad quanto as zonas rebeldes.
Com isso, o total de vítimas confirmadas no abalo sísmico de magnitude 7.8 na escala Richter é de 17.176 até o momento.
Equipes de socorro de dezenas de países participam das buscas, que já ultrapassaram o prazo de 72 horas dentro do qual é mais provável encontrar sobreviventes nos escombros.
Em Hatay, na Turquia, uma mulher e seu filho foram resgatados com vida após passar 70 horas sob os destroços de um prédio. “É um milagre”, disse o vice-prefeito de Yalova, Mustafa Tutuk, que participou pessoalmente das operações de socorro.
Reprodução/ Ministério da Defesa turco
Equipes de socorro de dezenas de países participam das buscas nos escombros
Ajuda internacional
O governo brasileiro enviou nesta quarta-feira (08/02) uma equipe de bombeiros e médicos militares de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo à Turquia. Além dos profissionais, quatro cães farejadores acompanham a missão.
A ajuda já havia sido adiantada pelo Itamaraty, que no dia do terremoto divulgou uma nota afirmando que estavam “providenciando” formas de oferecer ajuda aos países afetados.
“Por meio da Agência Brasileira de Cooperação e em coordenação com os países das áreas atingidas, o governo brasileiro está providenciando formas de oferecer ajuda humanitária às populações afetadas pelo terremoto”, disse o Ministério. Segundo a pasta, até o momento, não há notícia de brasileiros mortos ou feridos.
A Venezuela também enviou nesta quarta uma brigada composta por 52 profissionais pertencentes à Proteção Civil, Bombeiros e a Força Tarefa Humanitária Simón Bolívar que irão fazer parte das ações de resgate em áreas afetadas pelo terremoto.
O avião da companhia aérea local, Conviasa, que transportou os especialistas venezuelanos, também levou seis cães de salvamento.
(*) Com Ansa e Telesur.