Há 77 anos, começava a Guerra Civil Espanhola, que teve seu desfecho no início da ditadura de Francisco Franco. O “generalíssimo” ficou no poder até 1975 e uma Lei de Anistia, após o fim do governo de exceção, impede que crimes cometidos naquela época sejam investigados.
Enquanto familiares de vítimas pedem Justiça e precisam recorrer até a outros países, há os que defendam o governo Franco. No meio do caminho, a administração conservadora de Mariano Rajoy (PP), usando a crise econômica como justificativa, pouco esforço tem feito para ajudar a Espanha a superar as feridas do período.
Mas, por que o franquismo é um período da história tão doloroso para os espanhóis?
Para tentar responder a essa pergunta, Opera Mundi apresenta, a partir desta quinta-feira (19/12), uma série de reportagens sobre a guerra e a ditadura que marcaram a Espanha no século XX. Veja aqui os textos já publicados:
– Comparado a pistoleiro de faroeste, ex-agente espanhol aguarda decisão sobre extradição
– Vítimas do franquismo querem driblar anistia espanhola por meio da justiça argentina
– Espanha resiste em investigar crimes da guerra civil e da ditadura de Franco
– Associações de vítimas do franquismo se multiplicam e buscam apoio no exterior
– ONU pede que Espanha modifique lei de anistia e crie comissão da verdade
– Desaparecidos na Espanha são uma “autêntica ficção”, diz vice-presidente da Fundação Franco
– Restos de García Lorca, assassinado por tropas leais a Franco, seguem desaparecidos
– Opinião: Razões para otimismo?
– Familiares querem tirar parentes enterrados em monumento que abriga Franco
– Documento mostra que ocultação de crimes franquistas começou já em 1943
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