A polícia de Hong Kong dispersou nesta segunda-feira (01/09) protestos de ativistas pró-democracia, descontentes após o anúncio de que a China descartou eleições abertas na região autônoma e ratificar que não haverá sufrágio universal no território em 2017. Além disso, uma comissão nomeada pelo governo chinês manterá controle sobre os candidatos a chefes de governo no local, oferecendo a possibilidade de apenas dois ou três presidenciáveis para o pleito.
Efe
Protestos de ativistas de Hong Kong contra controle chinês: 'era da desobediência civil começou', dizem ativistas
“Os eleitores poderiam ‘se confundir’ com muitos candidatos para escolher”, argumentou o secretário-geral adjunto da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Li Fei. “Pode ser que o povo não entenda suas posturas ou quais foram suas conquistas”, completou, segundo a Efe.
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Em resposta, opositores anunciaram manifestações e greves neste mês em protesto contra as medidas. O movimento pela democracia “Ocuppy Central”, que agrupa vários partidos políticos, sociais e estudantis a favor da instauração do sufrágio universal sem restrições em Hong Kong, anunciou que a “era de desobediência civil” começou no território.
“Aqueles que desejarem que Hong Kong se torne uma entidade politicamente independente ou que queiram mudar o sistema socialista do país não terão futuro político”, alertou Li Fei, de acordo com a Al Jazeera.
O Reino Unido entregou o Hong Kong à China em 1997. Na ocasião, foi estabelecido que a partir de 2017 as eleições seriam livres e os candidatos não teriam que passar por uma comissão organizada pelo partido comunista chinês.
Efe
Manifestantes de diversas instituições sociais tomam as ruas de região autônoma na Ásia