O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (09/09) que assinou um decreto para tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória para funcionários federais e para aqueles que fazem negócios com o governo norte-americano.
De acordo com a Casa Branca, o prazo para a imunização completa dos trabalhadores será de 75 dias. Caso contrário, eles poderão perder seus empregos. Atualmente, os servidores norte-americanos são obrigados a optar entre receber a vacina contra a covid-19 ou serem testados semanalmente para a doença. Com a nova medida, essa segunda opção deixará de existir.
O decreto também afetará todos que trabalham em hospitais e recebem reembolsos federais de cuidados médicos.
Além disso, Biden informou que vai pedir para empresas privadas com mais de 100 funcionários que tornem a vacina contra o novo coronavírus ou testes semanais negativos obrigatórios para seus trabalhadores.
A decisão é uma tentativa de combater a variante delta do Sars-CoV-2, que está gerando uma nova onda de contágios no território norte-americano.
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Caso servidores federais nãos se vacinem contra o vírus, eles poderão perder seus empregos
Durante discurso transmitido pela televisão, Biden afirmou que “uma clara minoria de norte-americanos apoiados por uma clara minoria de funcionários de cargos eletivos impedem virar a página” da pandemia.
Segundo o democrata, muitos estão frustrados com os cerca de 80 milhões de norte-americanos que não são vacinados. “Os não vacinados lotam nossos hospitais, estão saturando as salas de emergência e as unidades de cuidados intensivos e não deixam espaço para alguém com ataque cardíaco, pancreatite ou câncer”, disse.
No pronunciamento para anunciar um novo plano de vacinação, o líder dos EUA, no entanto, garantiu que seu governo tem meios para combater o vírus “se aumentar o ritmo das vacinações”.
“Precisamos fazer mais com vacinas. Não se trata de liberdade, nem de escolha pessoal, trata-se de nos protegermos a nós mesmos e aos que nos cercam, às pessoas com quem trabalhamos, às pessoas que nos importam, às pessoas que amamos”, enfatizou Biden.
Por fim, ele destacou que este plano também combate aqueles que estão prejudicando a saúde pública. Mas “não é tão ruim quanto no inverno passado”.