O novo presidente Joe Biden decreta nesta segunda-feira (25/01) a manutenção da interdição de entrada no país para a maioria dos cidadãos não norte-americanos vindos do Reino Unido, Brasil, África do Sul e de muitos países da União Europeia, informou um responsável da Casa Branca. A medida havia sido suspensa por Donald Trump e entraria em vigor a partir desta terça-feira (26/01).
Assim como a França, Israel e outros países que impuseram nos últimos dias restrições de entrada em seu território, os Estados Unidos também estão preocupados com as novas variantes da covid-19.
Biden decidiu manter a interdição de entrada no país, em particular para os viajantes estrangeiros que visitaram o Reino Unido ou a África do Sul, onde surgiram duas mutações do coronavírus, muito mais contagiosas.
A proibição é válida para a maioria dos cidadãos não norte-americanos que viajaram a esses dois países, mas também a quase todos os integrantes da União Europeia e ao Brasil, declarou um responsável da Casa Branca.
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Medida havia sido suspensa por Donald Trump e entraria em vigor a partir desta terça-feira (26/01)
A partir desta terça-feira, todos os outros viajantes, incluindo cidadãos norte-americanos, residentes e passageiros em trânsito, deverão apresentar um teste PCR ou antígeno negativo, realizado 72 horas antes do voo, para poder entrar no país. O teste será exigido inclusive para crianças maiores de 2 anos.
Trump tinha suspenso a proibição
A interdição de entrada de turistas vindos do Brasil, Europa, Irã e China nos Estados Unidos devido à pandemia da covid-19 está em vigor desde 14 de março de 2020, durante a primeira onda do surto. Dois dias antes de deixar o poder, Donald Trump anunciou o fim da proibição a partir de 26 de janeiro, isto é, seis dias após a posse de Biden. Mas imediatamente a equipe do então presidente eleito antecipou que não iria suspender as restrições.
O combate à pandemia é uma das prioridades do novo presidente norte-americano. Os Estados Unidos são o país mais atingido do mundo pela covid-19. Oficialmente, o país ultrapassou no domingo (24/01) os 25 milhões de casos e registrou mais de 419.000 mortos.