Organizações de direitos humanos, centrais sindicais, grupos sociais e políticos se mobilizam nesta sexta-feira (24/03) nas principais cidades da Argentina para comemorar o Dia Nacional da Memória, pela Verdade e Justiça, no 47º aniversário do início da ditadura no país sul-americano.
Na capital, Buenos Aires, a marcha organizada pela Coordenação de Encontro da Memória, Verdade e Justiça, saiu da Praça do Congresso, às 12h. Outra manifestação convocada pelas Avós da Praça de Maio e Mães da Praça de Maio está planejada para iniciar às 14h00.
?Este 24 de marzo marchemos todos y todas a las plazas.
?En CABA, nos encontramos a las 14 hs. En piedras y Av. de Mayo.
✒️A 47 años del golpe genocida: “MEMORIA, VERDAD y JUSTICIA para defender la Democracia. Corporación judicial, ¡Nunca Más! pic.twitter.com/ketqypohHc— Abuelas Plaza Mayo (@abuelasdifusion) March 23, 2023
Este será o primeiro Dia Nacional de Memória, pela Verdade e Justiça, sem a presença da chefe das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, falecida em novembro passado.
Twitter/Asociación Madres de Plaza de Mayo Mar del Plata
Manifestação convocada pelas Avós da Praça de Maio e Mães da Praça de Maio está planejada para iniciar às 14h00
Além de lembrar os mais de 30 mil cidadãos que foram detidos, torturados, assassinados e desaparecidos à força durante a ditadura argentina, os mobilizados vão exigir a continuidade dos processos judiciais contra os responsáveis pelos crimes contra a humanidade perpetrados durante o regime que durou de 1976 a 1983.
As organizações mobilizadas declaram que “chegam a este novo aniversário com o orgulho de terem moldado um processo de verdade e justiça que é exemplo no mundo”.
?️ Este jueves 23 de marzo desde las 15:30 hs en la Marcha N° 2345 las #MadresDePlazaDeMayo marchamos en la Plaza de Mayo junto a @DemetrioIramain y el cierre de #CarmenArias
? Además, nos visita Facundo Grande
¡Lxs esperamos a todos y a todas! pic.twitter.com/t8Ptzi0Qmb
— Prensa Madres (@PrensaMadres) March 22, 2023
Desde o retorno da democracia à Argentina em 1983, quase 300 julgamentos foram realizados contra os repressores e agentes da ditadura desde a revogação das leis que impediam o julgamento de militares responsáveis por crimes contra a humanidade.
(*) Com TeleSUR