O Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou neste sábado (16/07) que, até o momento, cerca de 900 pessoas morreram no Haiti em 2022 como resultado da situação violenta entre gangues armadas no país.
O porta-voz do órgão, Jeremy Laurence, afirmou que a maioria das vítimas não tem vínculos diretos com os grupos armados. Nesse sentido, exortou as autoridades do país a realizar “alguma resposta” para garantir a proteção dos direitos humanos dos haitianos.
Em meio ao aumento de assassinato, Laurence pediu aos grupos armados que “cessem fogo para respeitar o direito à vida dos haitianos”.
Por sua vez, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários no Haiti (OCHA) destacou que na semana de 7 a 14 de julho foram registrados 99 mortos, 135 feridos e cerca de 20 desaparecidos.
Today the #UNSC adopted resolution 2645 to renew the important @BINUH_UN mandate for 1 year.
UN??support to #Haiti??is critical, including:
?work toward a Haitian-led political agreement;
?support to the Police
?️monitoring of human rights, incl. sexual & gender based violence pic.twitter.com/opNsfnFcxJ— Ireland at UN (@irishmissionun) July 15, 2022
Segundo o OCHA, cerca de 277.000 pessoas da comuna de Cité Soleil ficaram presas na zona de conflito onde o abastecimento de água foi interrompido desde o final da semana passada.
Wikicommons
Segundo o OCHA, cerca de 277.000 pessoas da comuna de Cité Soleil ficaram presas na zona de conflito
Ao mesmo tempo, mais de cem casas foram queimadas, o que aumentou o número de pessoas deslocadas para 2.500 como resultado da escalada de hostilidades e atos terroristas no país.
(*) Com Telesur