A aliança Povos Unidos pela Vida, que reúne vários sindicatos e organizações sociais panamenhas, responsável por liderar os protestos nacionais no país, pediu neste sábado (16/07) que uma mesa única de diálogo com o governo seja estabelecida para resolver todas as demandas dos manifestantes.
A convocação ocorreu depois que a Aliança Nacional dos Direitos dos Povos (Anadepo) e o Executivo panamenho concordaram em congelar o preço do combustível – uma das principais reivindicações da organização – a 3,32 dólares por galão.
No entanto, o acordo ainda não se concretizou porque a Anadepo está pedindo para chegar a um consenso sobre vários outros pontos pendentes, como a cesta básica, o preço dos medicamentos e a situação do setor educacional.
Nesse sentido, o secretário da Associação dos Professores dos Veraguenses (AEVE), Luis Sánchez, disse que “neste momento existe uma comissão de alto nível para decidir a questão da cesta básica familiar, na qual vai apresentar uma série de pontos relacionados aos alimentos acessíveis ao povo panamenho, e para solicitar o congelamento de seus preços sem afetar os produtores.
Entretanto, o Pueblo Unidos por la Vida sustentou que desconhece os acordos iniciados entre a Anadepo e o Governo.
Twitter/Suntrac
Pueblo Unidos por la Vida sustentou que desconhece os acordos iniciados entre a Anadepo e o Governo
Ao mesmo tempo em que os sindicatos instaram a continuar com as manifestações e ações de pressão após mais de 14 dias de protestos, os manifestantes também preveem um panelaço neste domingo.
Da mesma forma, especificaram que continuarão com os comícios de repúdio diante de instituições como a Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura do Panamá, sede da maior associação empresarial do país caribenho.
(*) Com Telesur