Após o sucesso da primeira turnê de lançamento do livro Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista (Editora Alameda) no Nordeste, o autor, jornalista e fundador de Opera Mundi volta à região para uma segunda passagem, com eventos marcados em Salvador, Aracaju e Maceió a partir desta segunda-feira (15/04).
O jornalista volta a Salvador na segunda-feira (15/04), a partir das 18h30, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (SINDAE). Ainda na capital baiana, mas na terça-feira (16/04), Altman encontra trabalhadores, estudantes e leitores às 9h no Auditório Jurandy Oliveira, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
No mesmo local, às 14h30, o evento será no auditório do Centro de Estudos e Pesquisas em humanidade da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os eventos contam com a organização do Comitê Popular de Luta 2 de julho e do Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo Palestino.
Já em Aracaju, capital de Sergipe, o lançamento de Contra o Sionismo também conta com dois encontros marcados: na quarta (17/04) e quinta-feira (18/04), ambos no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT) sergipana, a partir das 18h.
A terceira e última parada da turnê será em Maceió, capital de Alagoas. Altman lança a obra por três dias na região: sábado (20/04), domingo (21/04) e segunda-feira (22/04), a partir das 18h, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas com a organização do Comitê Ufal em Solidariedade ao Povo Palestino.
A primeira parada de Altman no Nordeste foi no início de março, com 10 lançamentos em: João Pessoa, Recife, Natal, Sobral, Fortaleza e São Luís. Nos eventos, mais de três mil exemplares da obra foram vendidos, com sessões de autógrafos e debates sobre a questão palestina.
Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista
Lançado em dezembro de 2023, o livro de 100 páginas é resultado das intervenções de Breno Altman no canal de Youtube de Opera Mundi, em que tratou da história do sionismo, da resistência palestina e das agressões do governo de Benjamin Netanyahu contra a população civil de Gaza. Hoje, com seis meses de guerra, a conduta das autoridades israelenses já resultou na morte de mais de 33 mil palestinos.
Altman aponta as diferenças entre judaísmo e sionismo e esclarece como o próprio sionismo se transformou em uma ideologia racista, colonial e teocrática que promoveu a construção de um regime de apartheid contra os palestinos.
Desde o início dos ataques israelenses a Gaza, em outubro de 2023, Altman tem continuamente denunciado o massacre contra o povo palestino. Em decorrência de suas críticas ao regime sionista de Israel, o jornalista passou a ser alvo de uma série de ações judiciais a pedido de organizações sionistas, como a Confederação Israelita do Brasil (Conib), que pedem a censura ao jornalista.
Lançamento em Santa Maria
O lançamento de Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, aconteceu nesta terça-feira (09/04), no auditório Flávio Miguel Shneider, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e contou com o apoio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (SEDUFSM) e do Comitê Palestina Livre de Santa Maria.
O evento também teve a presença da sindicalista e professora do Curso de Dança-Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Neila Baldi para a roda de conversa sobre a resistência da Palestina em meio a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
Breno Altman também participou de uma debate na quinta-feira (11/04) na Universidade de São Paulo (USP) sobre o genocídio em Gaza, que contou com a participação de personalidades como os professores Arlene Clemesha, Bruno Huberman e Luiz Bernardo Pericás.