O exército israelense anunciou no domingo (26/11) que o Hamas libertou mais 14 reféns israelenses e três estrangeiros, que foram entreguem ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)
Este é o terceiro grupo de reféns libertado em três dias, na sequência de um acordo de trégua entre o Hamas e Israel segundo o qual um total de 50 reféns israelenses sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro poderão voltar para casa, mediante a libertação de 150 prisioneiros palestinos.
Refém russo
Um refém russo foi libertado pelo Hamas “em resposta aos esforços” do presidente Vladimir Putin e ao seu “apoio à causa palestina”.
Hamas confirma morte de líder militar, morto por Israel antes da trégua
O líder das brigadas Ezzedine al-Qassam e quatro dos seus quadros foram mortos pelo exército israelense durante a sua ofensiva em território palestino.
O exército israelense confirmou “ter matado, durante os combates na Faixa de Gaza, antes da pausa operacional”, Ahmed al-Ghandour, “comandante de uma das cinco brigadas regionais”.
Membro do Conselho Militar do Hamas, al-Ghandour era considerado um “terrorista” pelas autoridades norte-americanas desde 2017. Foi acusado de estar envolvido num ataque contra o exército israelense em 2006 no ponto de passagem de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do território palestino.
Brigadas al-Qassam
Este é o terceiro grupo de reféns libertado em três dias de trégua
Entre os outros mortos, citados no comunicado de imprensa das brigadas al-Qassam, está Ayman Siam, apresentado como o líder das unidades de lançamento de foguetes. “Juramos diante de Deus que continuaremos o seu caminho e que o seu sangue constituirá uma luz para os mujahideen (combatentes) e um fogo contra os ocupantes”, acrescenta o texto.
O exército israelense também citou o nome de Wael Rajeb, que apresenta como vice de al-Ghandour, bem como de Farsan Halifa, indicado como “alto executivo” na sede do Hamas.
O Hamas raramente comunica sobre as suas mortes. Em meados de outubro, porém, anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas al-Qassam, num ataque do exército israelense ao campo de refugiados de Bureij (centro).
O exército israelense confirmou, acrescentando que Nofal “liderou numerosos ataques contra Israel”, “supervisionou a produção de armas” e “participou na organização do rapto de Gilad Shalit”, um soldado israelense capturado em 2006 e libertado em 2011.
‘Continuaremos até a vitória’
A ofensiva israelense na Faixa de Gaza continuará “até a vitória” contra o movimento palestino Hamas, disse neste domingo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitando o território palestino pela primeira vez desde o início do conflito.
“Continuamos até o fim, até a vitória. Nada nos impedirá”, disse Netanyahu aos soldados israelenses, de acordo com um vídeo postado por seu gabinete. “Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, devolver todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel”.