A Rússia e os Emirados Árabes Unidos solicitaram nesta terça-feira (17/10) uma reunião aberta e urgente do Conselho de Segurança da Organização nas Nações Unidas (ONU).
A iniciativa tem como objetivo discutir as consequências do ataque aéreo realizado pelas Forças de Defesa Israelenses (IDF, por sua sigla em inglês) ao hospital Al-Ahli, no Norte de Gaza, também nesta terça.
A reunião do Conselho de Segurança da ONU, caso seja confirmada, aconteceria na manhã desta quarta-feira (18/10).
Segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina (ANP), o ataque deixou pelo menos 500 mortos.
Instituto Brasil-Palestina
Ataque israelense a hospital em Gaza matou mais de 500 pessoas
O porta-voz da Defesa Civil Palestina, Mahmoud Basal, disse que ainda não há um informe com informações mais precisas sobre o número de mortos e feridos.
Em entrevista aos meios locais, ele qualificou o ataque como “sem precedentes em nossa história”, e também como o mais letal desde o início da ofensiva israelense à Faixa de Gaza, em 7 de outubro.
“Testemunhamos tragédias em várias ataques sofridos, nos últimos dias e em anos anteriores, mas nada parecido com o que vimos hoje. O que aconteceu esta noite equivale a um genocídio”, lamentou Basal.