Todos os ucranianos que se renderam da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, serão julgados como prisioneiros de guerra por um tribunal na região separatista de Donetsk, informou a autoridade local nesta segunda-feira (23/05).
O anúncio foi feito pelo líder da autoproclamada República de Donestsk, Denis Pushilin, à agência Interfax, explicando que “está planejando organizar no território um tribunal internacional” com “estatuto está a ser elaborado”.
“Acredito que a justiça deve ser restaurada. Há um pedido para isso por parte das pessoas comuns, da sociedade e, provavelmente, da parte sã da comunidade mundial”, declarou Pushilin.
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A decisão é tomada após o Ministério da Defesa da Rússia publicar imagens da rendição do último grupo de soldados ucranianos da fábrica Azovstal, em Mariupol. Ainda nesta segunda, uma fonte revelou que o primeiro julgamento do tipo deve ser realizado na cidade portuária.
A agência não especificou quais acusações os combatentes vão enfrentar.
O Ministério da Defesa russa anunciou a tomada de controle das instalações subterrâneas da siderúrgica Azovstal e a rendição de 2.439 pessoas e militares das Forças Armadas da Ucrânia, entre eles, neonazistas do Batalhão Azov, desde a última segunda-feira (16/05).
De acordo com a pasta, o último grupo de combatentes, com cerca de 531 pessoas, se rendeu na sexta-feira (30/05).
(*) Com Ansa.