A presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen anunciou na última sexta-feira (11/03) que os líderes do bloco estão prontos para aplicar um quarto pacote de sanções econômicas ainda mais duras à Rússia caso a guerra na Ucrânia continue.
“Amanhã adotaremos um quarto pacote de sanções”, disse na ocasião, após participar da reunião sobre a ofensiva russa com os representantes da União Europeia em Versalhes, na França.
De acordo com o anfitrião, o presidente francês, Emmanuel Macron, nada está “fora da mesa de negociação, nem nenhum tabu”. “Faremos tudo que seja necessário”, declarou.
A UE disse estar pronta para suspender as exportações de artigos de luxo, revogar as condições especiais reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio, congelar a posição de Moscou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, entre outras.
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UE quer impedir exportações de artigos de luxo, congelar a posição de Moscou diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), entre outros;
As sanções seguem as já anunciadas por Washington e serão tomadas em coordenação com todos os países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). A expectativa é de que oligarcas próximos a Putin tenham bens congelados, assim como seus familiares.
A importação de produtos siderúrgicos da Federação Russa será então vetada e será proposta a adoção de uma proibição geral de novos investimentos na Rússia no setor de energia, transferências de tecnologias, serviços financeiros e produção.
Os líderes também indicaram que podem fornecer mais fundos para armar soldados ucranianos, mas negaram acelerar o processo de entrada da Ucrânia na União Europeia.