Sexta-feira, 16 de maio de 2025
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Em menos de 48 horas, mais de 50 mil pessoas fugiram da Ucrânia devido os ataques das forças militares da Rússia. O número foi divulgado nesta sexta-feira (25/02) pelo Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. 

Segundo o representante das Nações Unidas, a maioria dos civis está deixando a Ucrânia em direção a países vizinhos como Polônia e Moldávia.

Grandi também expressou agradecimento às nações que têm recebido cidadãos ucranianos. Nas redes sociais, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a proteção das pessoas deve ser a maior prioridade na crise da Ucrânia.

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“Com o número de mortos aumentando, estamos vendo imagens de medo, angústia e terror em todos os cantos da Ucrânia. A proteção dos civis deve ser a prioridade número um. O direito internacional humanitário deve ser respeitado”, disse Guterres.

Maioria de civis ucranianos vão para Polônia e Moldávia; Guterres afirma que proteção de civis é prioridade maior

Twitter @FilippoGrandi

Maioria dos civis está deixando a Ucrânia em direção a países vizinhos como Polônia e Moldávia

Apesar do aumento do número de pessoas fugindo do país do leste europeu, homens de 18 a 60 anos foram proibidos de deixar a Ucrânia. A ordem foi anunciada juntamente com a decisão de convocar novos recrutamentos e reservistas para o exército ucraniano. 

Mobilização geral na Ucrânia 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou um decreto na quinta-feira (24/02) convocando os ucranianos para a mobilização geral no país. 

Com isso, todos os cidadãos com idade para servir no exército poderão fazê-lo. Segundo o governo ucraniano, a mobilização seria realizada em até 90 dias a partir da entrada em vigor do decreto. 

Zelensky também pediu que voluntários se apresentem para diversos serviços no país e doação de sangue para abastecer os estoques.