A União Europeia (UE) continua encontrando resistência para aprovar o sexto pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia, em decorrência do embargo gradual ao petróleo russo.
De acordo com fontes europeias, “as negociações tiveram progressos importantes em relação à maioria das medidas, mas ainda haveria trabalho a fazer”. Entre as questões que continuam a ser debatidas estão detalhes técnicos, a reconversão de infraestruturas e como garantir a segurança do abastecimento.
Ainda segundo os relatos, a Hungria se opõe à proposta de Bruxelas que visa proibir as importações de petróleo russo. O primeiro-ministro do país, Viktor Orban, disse que o embargo proposto atingiria sua economia como uma bomba atômica.
Inicialmente, a Comissão Europeia propôs a Hungria e Eslováquia, fortemente dependentes de petróleo russo entregue pelo gasoduto de Druzbha, um ano a mais do que os outros países do bloco para encerrar a compra. Logo depois, o documento previa que as duas nações teriam até o fim de 2024 para cortar as importações, enquanto a República Tcheca teria até meados do mesmo ano.
Além do embargo total ao petróleo russo, o novo pacote de sanções da UE à Rússia pretende retirar mais bancos de Moscou do sistema Swift e congelar os bens de oligarcas. As negociações devem ser retomadas nos próximos dias.
Neste domingo, os países do G7 também se comprometeram a interromper a importação do petróleo russo, informou a Casa Branca após videoconferência entre os líderes.
(*) Com Ansa.
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Primeiro-ministro do país, Viktor Orban, declarou que embargo proposto atingiria sua economia como uma ‘bomba atômica’