Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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O chefe do Gabinete Presidencial do governo da Ucrânia, Andrei Yermak, manifestou nesta quarta-feira (17/04) que a Ucrânia pretende insistir em estabelecer um novo acordo de segurança com os Estados Unidos.

A declaração teve repercussão internacional pelo fato de o funcionário ucraniano ter usado Israel como exemplo, ao afirmar que seu país precisa de novas garantias de segurança e que espera receber o mesmo tratamento que Washington entrega a Tel Aviv.

“O acordo dos Estados Unidos com a Ucrânia não deve ter um desempenho pior do que o memorando dos Estados Unidos com Israel, que confirmou a eficácia das ações conjuntas dos aliados durante a recente resposta a um ataque massivo do Irã”, afirmou Yermak.

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Para o funcionário ucraniano, seu país merece estabelecer um novo acordo de segurança, e considera que seu pedido “leva em conta as reais capacidades dos Estados Unidos, assim como os melhores elementos dos tratados de segurança já assinados pela Ucrânia”.

Presidência da Ucrânia
Governo ucraniano reivindica maior apoio militar e financeiro dos Estados Unidos

Vale lembrar que o governo dos Estados Unidos – liderado pelo presidente Joe Biden, do Partido Democrata – vem apresentando grandes dificuldades em aprovar no Congresso os projetos de lei sobre novos pacotes de ajuda militar e financeira à Ucrânia, que vêm recebendo fortíssima resistência por parte do Partido Republicano (opositor).

A aceitação ao pedido de Yermak também esbarrou na declaração de um dos membros do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, contestando a visão apresentada pelo assessor ucraniano de que o caso ucraniano é similar ao israelense. Segundo o conselheiro, os Estados Unidos consideram os cenários discrepantes.

“São conflitos diferentes, com ameaças diferentes e espaço aéreo diferente. O presidente (Biden) já deixou claro desde o início do conflito na Ucrânia que os Estados Unidos não participarão neste conflito num papel de combate”, enfatizou Kirby.