Atualizada em 20/02/2017
Mais de cento e quarenta anos atrás, em 20 de fevereiro de 1872, o Metropolitan Museum of Art de Nova York abre suas portas ao público pela primeira vez. O museu já havia sido fundado dois anos antes, mas sem prédio fixo ou obras de arte. Com apenas um sarcófago na coleção, a aquisição de 174 pinturas em 1871, incluindo obras de Anthony van Dyck e Nicolas Poussin, iniciou o que é hoje o maior museu de arte dos Estados Unidos.
Um ano depois, o primeiro espaço de exposição foi alugado no prédio Dodworth, na Quinta Avenida, e a abertura realizada. “As pinturas estavam esplêndidas e os elogios eram tantos e tão fortes que receio que as bocas dos donos se curvariam crônica e permanentemente em um largo sorriso”, escreveu John Taylor Johnston, presidente do Met, como ficaria conhecido.
Três meses depois, o superintendente George Putnam reportava que mais de seis mil visitantes haviam apreciado a exibição de abertura, “incluindo artistas, estudantes, críticos e amadores de outras cidades e vários de Boston”. Um dos críticos era Henry James, que se tornaria um famoso escritor norte-americano. Ele disse que a compra de 1871 fazia com que o Met obtivesse uma fundação sólida para seu desenvolvimento e elogiou o catálogo artístico.
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Gravura em madeira da abertura do Metropolitan Museum, publicada na Frank Leslie's Weekly em março de 1872
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Em 1873, o Met se muda para a mansão Douglas, na rua 14, e sete anos depois se estabelece onde está hoje, no Central Park. Atualmente possui mais de dois milhões de peças, dos quais dezenas de milhares estão disponíveis ao público. Destaque para a Sala de Armas e Armaduras e a coleção de artefatos rituaísticos do Pacífico.
No ano fiscal terminado em junho de 2011, o Met recebeu 5,8 milhões de visitantes de todo o mundo à sua sede principal e aos museus e jardins do chamado The Cloisters. Dentre as últimas alas abertas no museu estão as Novas Galerias para Países Árabes, Turquia, Irã, Ásia Central e Sul Asiático, de novembro de 2011, e a última ala de arte do continente, a Nova Galeria Americana para Pinturas, Esculturas e Artes Decorativas, em janeiro de 2012.
Um fato curioso do museu é que os 25 dólares cobrados para a entrada não são obrigatórios, mas apenas “recomendados”. Assim, muitas pessoas entram de graça ou fazem pagamentos simbólicos para ter acesso ao acervo.