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Política e Economia

Decreto do governo vai facilitar pesquisa de informações sobre os anos de chumbo na Argentina

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Decreto do governo vai facilitar pesquisa de informações sobre os anos de chumbo na Argentina

Francisco Yofre

2010-01-07T12:36:00.000Z

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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assinou um decreto no qual ordena a abertura de toda a documentação referente à atuação das forças armadas durante a última ditadura militar (1976-1983). O texto, publicado ontem (6) no Diário Oficial, exclui os arquivos vinculados à guerra das Malvinas, conflito que a Argentina manteve com a Inglaterra em 1982.

“Passados mais de 25 anos do retorno da democracia não é possível continuar aceitando a falta de acesso à informação e documentação, sob caráter de segredo de Estado ou qualquer definição de segurança que impeça o conhecimento da história recente, impedindo o direito da sociedade de conhecer seu passado”, diz o texto.

Leia mais:
Argentina julga repressores que agiram em centros clandestinos

“Os documentos já eram públicos, mas cada vez que a Justiça requeria um arquivo ao Ministério da Defesa, faltava um decreto presidencial, e o processo ficava pesado, lento e a favor dos opressores. Agora, cada vez que um tribunal precisar, pode ir ao arquivo e obter o documento necessário, sem mais delongas. Sem dúvidas, é um importante passo à frente”, disse ao Opera Mundi o subsecretário de Direitos Humanos da Nação, Luis Alén.

O decreto é uma resposta a um pedido do Tribunal de Justiça nº 1 de La Plata, que investiga violações de direitos humanos no centro de detenção clandestina conhecido como "La Cacha", localizado na cidade.

Para Alen, esta resolução facilitará a pesquisa de muitos dados sobre aqueles que participaram de tarefas de inteligência durante a repressão. Boletins reservados e características das missões repressivas poderão ser conhecidos com mais detalhes e velocidade. "Acelerará ainda mais o processo", concluiu o oficial.

Estima-se que, durante o último governo militar, 30 mil pessoas tenham morrido e cerca de 500 crianças tenham sido roubadas enquanto seus pais estavam aprisionados. As organizações de direitos humanos exigem há anos que as forças armadas e de segurança entreguem os arquivos da repressão que, segundo essas entidades, ainda escondem militares e poderiam esclarecer milhares de fatos.

Reações

Taty Almeida, líder do grupo Madres de Plaza de Mayo, elogiou a decisão da presidente. "É muito emocionante o que ela faz pela memória e pela justiça. No entanto, esta medida deve ser estendida ao período anterior à ditadura e também entre 1973 e 1975, quando houve dezenas de desaparecimentos e torturas durante o governo constitucional da Estela Martínez de Perón", disse Almeida ao Opera Mundi.

No decreto presidencial, de número 4/2010, é referido que "diante da grande quantidade de liminares judiciais, é necessário rever a necessidade de manter as informações e documentos classificados".

De acordo com sobreviventes dos campos clandestinos, de cada uma das vítimas foi feita uma ficha de forma muito precisa, que incluiu vários de seus dados pessoais e de familiares e o destino final de cada um.

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Eleições 2022 na Colômbia

'Colômbia será democrática', afirma Lula ao declarar apoio a Gustavo Petro

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Petista disse que voto em Petro deve ser de 'todos que defendem a democracia'; eleições na Colômbia acontecem neste domingo (29/05)

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-28T15:30:00.000Z

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou na noite desta sexta-feira (27/05) apoio a Gustavo Petro, afirmando que uma vitória do candidato na Colômbia é a "certeza" que o país "será democrático".

Segundo Lula, o voto em Petro deve ser de "todos que defendem a democracia". As eleições na Colômbia acontecem neste domingo (29/05) com o candidato à Presidência pelo Pacto Histórico na liderança nas pesquisas de voto. 

"Nós que lutamos para derrubar um governo fascista no Brasil, pedimos ao povo da Colômbia e todos que defendem a democracia, que no próximo domingo, vote no companheiro Gustavo Petro como presidente da Colômbia", disse.

Nós que lutamos para derrubar um governo fascista no Brasil, pedimos ao povo da Colômbia e todos que defendem a democracia, que no próximo domingo, vote no companheiro @petrogustavo como presidente da Colômbia.

— Lula (@LulaOficial) May 27, 2022

Para o petista, que se encontrou com movimentos sociais nesta sexta, uma vitória do campo progressista na Colômbia e no Brasil fortalece uma América Latina com "integração política, econômica e cultural". "Petro é a certeza que a Colômbia será democrática depois das eleições", defendeu Lula.

Petro, por sua vez, agradeceu o apoio do brasileiro, declarando torcer para que possam construir uma região "unida em produção, justiça social e conhecimento".

Gracias Lula, futuro presidente del Brasil, por su apoyo. ojalá podamos construir una latinoamérica unida en la producción, la justicia social y el conocimiento. https://t.co/DmTC33rxh4

— Gustavo Petro (@petrogustavo) May 27, 2022


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