Ao menos sete morreram e dezenas ficaram feridas em diferentes ataques registrados neste sábado (18/9), durante as eleições parlamentares no Afeganistão. Diante da violência, apenas 32% dos afegãos compareceu às urnas, segundo Comissão Eleitoral do Afeganistão.
De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, a Unama (missão das Nações Unidas no Afeganistão), mostrou, em comunicado, sua “preocupação” pela insegurança durante a jornada eleitoral no país, depois que os insurgentes convocaram o boicote.
Efe
Após os ataques, a segurança foi reforçada nas zonas eleitorais
Na véspera da abertura das urnas, o movimento extremista “Taliban” sequestrou cerca de 30 pessoas, entre funcionários eleitorais e candidatos. O chefe de uma das zonas eleitorais do sul do país foi morto quando uma bomba explodiu em seu carro.
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De acordo com a imprensa local, pelo menos 61 casos de violência ligados à votação foram registrados nos últimos dois meses como forma de protesto contra o governo do presidente Hamid Karzai, desde 2004 no poder.
Segundo as autoridades, porém, o objetivo é afastar os afegãos das urnas. Ao todo, 11,4 milhões de eleitores estão aptos a escolher entre os 2.2556, os 249 novos parlamentares. Esta é a segunda eleição legislativa desde a queda do regime talibã, em 2001.
Ontem, a Casa Branca já tinha admitido que as eleições legislativas provocavam “graves preocupações com a segurança”.
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