Temendo as novas medidas impostas pelo governo norte-americano e ainda impactados por índices de crescimento da China revelados essa semana, investidores de todo o mundo prefreriram não correr riscos, e os principais mercados financeiros no mundo sofreram queda hoje (22).
O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou com queda de 2,09% (217,50 pontos), aos 10.172,98 pontos. Já o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, caiu 2,67%, enquanto o Standard & Poor's caiu 2,21%.
Seguindo o pessimismo mundial, a Ibovespa fechou em baixa de 0,08%, terminando a sessão a 66.220 pontos, na terceira queda consecutiva. O giro financeiro foi de 7 bilhões de reais, movimentados em 426.701 operações. As maiores altas foram lideradas pelas ações preferenciais da Eletrobrás (12,86%), enquanto as maiores quedas foram das ações ordinárias da concessionária CCR Rodovias, que caíram 5,86%.
No mercado cambial, o dólar subiu 0,78%, encerrando o dia a 1,815 real. É o quarto dia seguido em que a moeda norte-americana fecha em alta.
Pelo mundo
Na Europa, os investidores tiveram a semana marcada por pela cautela devido à incerteza de alguns índices e medidas governamentais como a de Barack Obama em relação aos bancos. No Reino Unido, a bolsa de Londres fechou em baixa de 0,60%. Em Frankfurt, o índice DAX-30 caiu 0,90%. O índice FTSE MIB da bolsa de Milão encerrou o dia em baixa de 1,35%. A bolsa de Paris caiu 1,07% hoje. Bolsa de Madri fecha em baixa de 0,62%.
Na América Latina, as bolsas não sofreram tanto, mas ainda assim mantiveram a tendência de queda. Na Argentina, o principal índice de Buenos Aires, o Merval, caiu 0,36% hoje. A bolsa de Bogotá registrou alta de 0,58%. A bolsa de Caracas fechou em baixa de 1,62%
Nas bolsas da China, a queda foi puxada pelas produtoras de metais e empresas de manufatura. O Xangai Composto, que segue as ações A e B, declinou 1% e fechou aos 3.128,59 pontos. O Shenzhen Composto cedeu 2,7% e terminou aos 1161,89 pontos.Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,7%, fechando aos 20.726,18 pontos. O declínio foi limitado pelas ações dos bancos, que se beneficiaram com a procura por ofertas no final do pregão.
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