Sábado, 12 de julho de 2025
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Tirar Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo. Essa foi a missão assumida pela campanha “Cuba vive e resiste!”, que busca reunir mais de um milhão de assinaturas como forma de mostrar o apoio internacional ao país a respeito do tema.

A iniciativa nasceu da união de oito importantes organizações sociais de presença internacional, especialmente na América Latina, como o Foro de São Paulo, a Via Campesina, a Assembleia Internacional dos Povos, a Marcha Mundial das Mulheres, a Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo, a Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas, a ALBA Movimentos e a Rede Latino-Americana de Solidariedade com Cuba.

A campanha é baseada em uma petição, cujo texto lembra que “a inclusão de Cuba na lista de países que apoiam o terrorismo é uma medida arbitrária, sem comprovação nos fatos, e que foi tomada pelo governo dos Estados Unidos com o único objetivo de justificar a manutenção de um bloqueio econômico rechaçado pela imensa maioria dos países do mundo”.

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“Acreditamos que a pressão internacional e o conhecimento da verdade sobre as consequências dessas hostilidades dos Estados Unidos são forças poderosas para tirar Cuba da lista de Estados que patrocinam o terrorismo. Além disso, concordamos com os 185 países que, na Assembleia Geral das Nações Unidas de 2022, rejeitaram o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba, como fazem há 30 anos”, afirmam os organizadores.

Iniciativa nasceu da união de oito importantes organizações sociais de presença internacional, especialmente na América Latina

Divulgação

Campanha busca reunir mais de um milhão de assinaturas em apoio a Cuba

O texto conclui fazendo “um apelo global a organizações e líderes sociais, movimentos populares, movimentos religiosos, artistas, atletas, jornalistas, associações pela paz, em defesa dos direitos humanos e da igualdade entre os povos, para que se unam a nossa campanha e assinem esta carta”.

O bloqueio econômico a Cuba foi imposto pelos Estados Unidos em 1961, durante o governo do presidente John F. Kennedy (1961-1963).

Já a inclusão do país socialista na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo ocorreu em 1982, quando o presidente norte-americano era Ronald Reagan (1981-1989).

Para saber mais sobre a campanha “Cuba vive e resiste!” basta clicar neste link. O site está disponível nos idiomas português, espanhol e inglês. Nas redes sociais, a iniciativa está sendo difundida através da hashtag #FueraDeLaLista.