O veículo Al Jazeera recebeu resultados do inquérito de uma comissão da ONU que concluiu que a jornalista Shireen Abu Akleh morreu sob “força letal sem justificativa”,
“Com base nas descobertas, nosso veículo exige que sejam tomadas medidas rápidas para garantir justiça a ela e, também, responsabilizar os seus assassinos”, disse o Al Jazeera em comunicado.
Com o inquérito em mãos, o meio de comunicação fez uma nova solicitação a Karim Khan, procurador do Tribunal Penal Internacional, para iniciar imediatamente uma investigação sobre o assassinato.
Em maio de 2022, a jornalista Abu Akleh foi baleada na cabeça durante uma ocupação militar no campo de refugiados, em Jenin, na Cisjordânia ocupada.
Criança pede justiça pela morte de Abu Akleh, durante protestos
Na ocasião, ela usava um colete de imprensa e estava ao lado de outros colegas quando foi morta. Nas horas seguintes ao assassinato, o governo de Israel chegou a insinuar publicamente que ela poderia ter sido morta por “palestinos armados”.
No entanto, quatro meses depois, o país falou da “possibilidade” de que o tiro tenha partido de seu Exército. Israel pediu “desculpas” pela morte de Abu Akleh, mas não admitiu responsabilidade do assassinato.
(*) Com Al Jazeera