Nascido na Austrália, o criador do Wikileaks, Julian Assange, atualmente detido em uma prisão britânica, após se entregar à polícia sob acusação de crimes sexuais, recebeu o apoio de mais de 500 compatriotas, que se manifestaram a seu favor em Sydney, capital australiana.
Efe
Centenas de australianos foram às ruas de Sidney protestar contra a prisão de Assange
De acordo com a rede de televisão norte-americana ABC, os manifestantes usaram o aniversário da adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos para demonstrar apoio a Assange. “Feliz Natal e um Ano Novo “leaky' (cheio de filtrações) e “Julia, qual leo Assange violou?”, diziam cartazes no protesto. A primeira-ministra australiana, Julia Gillard, criticou as ações do Wikileaks e de Assange.
Além da manifestação organizada hoje, a organização GetUp! (Levanta-se!) anunciou que mais de 50 mil australianos assinaram um abaixo assinado a favor do Wikileaks e da liberdade de imprensa e pela libertação de Assange. A organização conseguiu reunir quatro milhões de dólares.
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Ontem (09/12) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro chefe de Estado a defender a atuação do Wikileaks. Ele criticou o “silêncio” da imprensa frente à prisão de Assange.
“Em vez de culpar quem divulgou, deve se culpar quem escreveu. Então eu presto minha solidariedade ao fundador do Wikileaks”, disse o presidente. “O cara do Wikileaks foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a ameaça à liberdade de expressão”, provocou Lula.
Um pouco mais tarde, foi a vez do presidente russo, Vladimir Putin, criticar a detenção de Assange. “Se falamos de democracia, é necessário que seja total. Por que Assange foi preso? Isso é democracia?”, questionou Putin. “Vocês acham que o serviço diplomático dos EUA é uma fonte de informação transparente? Vocês acham mesmo?”, acrescentou.
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