Entrou em vigor um cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Jihad Islâmica para interromper as hostilidades israelenses na Faixa de Gaza, que já deixaram 44 palestinos mortos e centenas de feridos. O acordo foi mediado pelo Egito, no último domingo (07/08).
O governo de Israel anunciou a reabertura do posto de fronteira comercial de Kerem Shalom, cujo fechamento havia provocado a interrupção do funcionamento da única central elétrica de Gaza, e da passagem de Erez, usada diariamente por 14 mil palestinos que trabalham nas cidades israelenses.
Na última sexta-feira (05/08), Israel lançou uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza após prender um dos líderes políticos do Jihad, Bassem al-Saadi, na Cisjordânia ocupada, no início da semana.
IDF/Twitter
Os bombardeios mataram ao menos 44 palestinos, incluindo 15 crianças, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza
O Exército israelense diz ter atingido 170 alvos ligados à Jihad Islâmica, incluindo um túnel, depósitos de armamentos e postos de lançamento de foguetes.
Os bombardeios mataram ao menos 44 palestinos, incluindo 15 crianças, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza. A pasta indica ainda que os ataques deixaram centenas de feridos, muitos em estado de grave, e que o número de mortos tende a aumentar. Do lado de Israel, não houve vítimas.
Durante os ataques, centenas de colonos israelenses invadiram o complexo sagrado da Mesquita de Al-Aqsa, ponto crítico na cidade de Jerusalém, segundo a agência de notícias Anadolu.
Turquia, Paquistão e Arábia Saudita condenaram os ataques israelenses.
(*) Com Ansa e MEMO.