*Atualizada às 16:57
A Cruz Vermelha estima que ao menos 1.200 pessoas morreram por conta da passagem do tufão Haiyan pelo centro do Arquipélago das Filipinas, conforme informou neste sábado (09/11) a emissora local ABS-CBN. Segundo uma estimativa recente da organização, mais de 1.000 corpos foram vistos flutuando somente na cidade de Tacloban, na província de Leyte, região central do país.
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Com rajadas de vento de até 315 km/h, o “super-tufão” de categoria cinco, a máxima da escala Saffir-Simpson, que mede a força dos desastres naturais, destruiu milhares de casas e alagou muitas cidades do país, dificultando o trabalho das equipes de resgate que tentam, neste sábado (09), encontrar sobreviventes .
“A última vez que vi algo parecido foi no Tsunami que atingiu o Oceano Índico”, afirmou Sebastian Rhodes Stampa, chefe do Time de Coordenação e Avaliação de Desastres da Onu enviado à Tacloban.
Relatos de locais confirmam que diversos corpos cobertos por plásticos se estendem pelas ruas, enquanto imagens fornecidas pela televisão local mostram carros empilhados.
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O Haiyan, batizado de Yolanda pelas autoridades das Filipinas, atingiu a costa do arquipélago às 4h30 (horário local) desta sexta-feira (08) na localidade de Guiuan, na província de Leyte, no centro das Filipinas, obrigando milhares de pessoas a abandonarem suas casas.
A maior parte dos desabrigados habitam as províncias de Da Nang e Quang Ngai. A Filipinas declarou alerta máximo diante da chegada do fenômeno meteorológico, informou o jornal do governo TuoiTre.
Neste sábado (09), as autoridades do Vietnã iniciaram a retirada de pelo menos 100 mil pessoas de suas casas por conta da previsão de chegada do Tufão no país. Mesmo tendo perdido força na madrugada deste sábado, sendo reduzido à categoria quatro na escala Saffir-Simpson, especialistas não descartam a possibilidade de que o tufão volte a tomar dimensões catastróficas.
*Com informações de agências internacionais
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