Foi aprovado nesta quinta-feira (1/04) pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, um plano de gastos de 700 milhões de dólares para a segunda etapa do processo de reconstrução do país. Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda, Felipe Larraín, disse que estão previstas obras em estradas, reativação de água potável em áreas rurais, além da garantia de que as crianças voltem às escolas nas regiões mais afetadas.
No dia 27 de fevereiro, um terremoto de 8,8 graus de magnitude seguido de um tsunami mataram 452 pessoas, deixaram 96 desaparecidos e 800 desabrigados. O governo estima que houve um prejuízo de 30 bilhões de dólares, o equivalente a 12% do PIB (Produto Interno Bruto).
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Na segunda etapa, serão destinados 144 milhões de dólares para moradia; 184 milhões de dólares para saúde; 100 milhões de dólares para educação; 63 milhões de dólares para trabalho e 240 milhões de dólares para obras públicas.
Na primeira fase das obras emergenciais, foram aprovados 730 milhões de dólares para atender necessidades básicas, como a reposição de água e luz, acabar com os saques e outras urgências.
Na terça-feira (30), Piñera disse que foi “superada a primeira etapa da emergência cidadã, que consistiu em assumir as tarefas próprias dos primeiros dias da catástrofe”, mas reconheceu que “ainda há grupos de população que precisam de abastecimento de água potável e eletricidade” imediatamente.
“Já foram compradas mais de 40 mil casas de emergência e mais de 30 mil barracas de campanha para os próximos meses”, afirmou o presidente em declaração à imprensa local.
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