Uma caravana da candidata presidencial pelo partido União Patriótica (UP), Aída Abella Esquivel, foi atacada neste domingo (23/02) por dois homens de moto no município de Tame, departamento de Arauca, na fronteira da Colômbia com a Venezuela. Abella viajava ao lado do candidato ao Senado do mesmo partido, Carlos Lozano, e ambos saíram ilesos do atentado, assegurou o comandante de polícia de Arauca, coronel Camilo Ernesto Álvarez Ochoa.
“A doutora Abella ia sobre a via entre Fortul e porto Jordão, (em Arauca) uma moto com dois indivíduos se aproximou e os mandou parar. Como não pararam, atiraram nos carros do comboio, onde estavam os guarda-costas”, relatou a jornalistas o coronel Álvarez Ochoa. Houve trocas de tiros, mas os veículos continuaram até chegar a um posto de controle do Exército.
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Tanto Abella quanto Lozano chegaram na sexta-feira anterior à cidade de Arauca para se reunir com dirigentes e simpatizantes do Partido União Patriótica dessa região durante o fim de semana. A candidata presidencial, que voltou ao país em dezembro passado após 17 anos, após o atentado de hoje reivindicou ao presidente Juan Manuel Santos garantias de segurança em sua campanha.
“Diante da agressão em Arauca reivindicamos o direito de viver e de ser opção de poder! Sem garantias não haverá paz!”, disse a candidata a Santos e ao ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, através de sua conta no Twitter.
As autoridades ainda não sabem quem são os responsáveis pelo ataque à candidata, quem ainda está na base militar do município de Puerto Jordán.