O Conselho de Segurança da ONU se reunirá na próxima
segunda-feira (26/09) para deliberar sobre o pedido de reconhecimento do Estado
Palestino como membro pleno das Nações Unidas. O presidente rotativo do
Conselho, o embaixador libanês Nawaf Salam, fez o anúncio poucas horas depois
de a solicitação ter sido enviada a ele pelo secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon.
[Leia a íntegra do discurso de Mahmoud Abbas em inglês nesse link. O documento, divulgado antes do pronunciamento, sofreu alterações de última hora.]
Salam disse que transmitiu o pedido oficial de Abbas aos 15
membros do principal órgão de decisões das Nações Unidas e que havia convocado
a reunião. Na segunda, o Conselho, integrado por cinco membros permanentes e
com direito de veto (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China) e outros
dez temporários analisarão a solicitação palestina, mas isso não significa que
votem no mesmo dia.
Segundo a agência Efe, fontes diplomáticas consideram que o processo de votação
pode levar várias semanas, na qual o sinal verde ao pedido de Abbas só
aconteceria com uma maioria de nove votos e nenhum veto.
Os EUA já anunciaram que vetarão a proposta, mesmo que isso represente um duro
revés à sua política externa e concretamente à suas relações com os países
árabes e à sua imagem no Oriente Médio.
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conseguir a estabilidade e que esta só pode ser alcançada mediante negociações
diretas entre israelenses e palestinos.
Os atuais membros temporários do Conselho são Brasil,
Líbano, Bósnia-Herzegoviana, Gabão, Nigéria, Colômbia, Alemanha, Índia,
Portugal e África do Sul.
Até o momento 122 países já anunciaram o reconhecimento do Estado da Palestina,
entre eles membros permanentes do Conselho de Segurança, como China e Rússia, e
também dos temporários, como Brasil, Índia, Líbano e África do Sul.
Ainda não se sabe como votarão França, Reino Unido, Alemanha, Portugal,
Nigéria, Gabão e Colômbia.
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