Através de suas redes sociais, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, convocou os chefes de Estado e de governo do Grupo dos 77 + China, para participar de uma cúpula da organização, que será realizada em Havana nos dias 15 e 16 de setembro de 2023.
O mandatário cubano também anunciou que o evento terá como pauta principal “o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como principais desafios atuais para o desenvolvimento dos países do Sul Global”.
A publicação com a que Díaz-Canel difundiu o convite contou com um vídeo no qual o presidente da ilha socialista afirma que “os diagnósticos parecem cada vez mais claros: o progresso científico-técnico, fundamental para o alcance do desenvolvimento sustentável, é inacessível a grande parte da humanidade”.
#Cuba, en su condición de Presidente del G-77 + China, convoca a la Cumbre de Jefes de Estado y de Gobierno bajo el tema “Retos actuales del desarrollo: Papel de la Ciencia, la Tecnología y la Innovación”, los días 15 y 16 de septiembre de 2023, en La Habana. ¡Los esperamos! pic.twitter.com/eNfvvVQDBh
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) June 14, 2023
“É paradoxal que a ciência, a tecnologia e a inovação estivessem na linha da frente da resposta à pandemia de covid-19, enquanto os seus benefícios eram inatingíveis para os mais necessitados”, acrescentou o líder cubano.
Presidência de Cuba
Segundo Díaz-Canel, Cuba pretende que reunião do Grupos dos 77 + China sirva para alavancar políticas de cooperação tecnológica entre países
Segundo Díaz-Canel, “a ocasião deve servir para fortalecer a unidade dos países membros e decidir sobre ações coletivas e práticas para enfrentar com eficácia os desafios contemporâneos”.
O Grupo dos 77 + China foi fundado em 1964 por países em desenvolvimento, e está ligado desde o seu nascedouro ao Movimento do Países Não Alinhados [criado três anos antes].
Cuba assumiu a presidência pró-tempore do Grupo dos 77 em novembro de 2022. Na ocasião, o chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, declarou que o país socialista tinha como objetivo, durante seu período na presidência, “promover uma política externa que torne mais efetiva a cooperação Sul-Sul”.
O Brasil é um dos 77 fundadores que deram o nome à entidade, que cresceu desde então e já engloba 134 Estados membros, os quais representam 75% dos integrantes da ONU e 80% da população mundial, o que faz dessa a maior e mais diversificada organização multilateral do planeta.