Domingo, 13 de julho de 2025
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O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, acusou os Estados Unidos (EUA) de estarem por trás do que classificou como “atentado terrorista” contra a embaixada cubana na França, feito com com coquetéis molotov.

“Denunciamos um atentado terrorista com coqueteis molotov contra a nossa embaixada em Paris (…). Responsabilizo o Governo dos Estados Unidos pelas suas contínuas campanhas contra o nosso país, que incentivam estes comportamentos e pelos apelos à violência, com impunidade, desde o seu território”, disse Rodríguez.

O chanceler já havia denunciado os Estados Unidos por pressionar os países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) a intensificar os ataques contra a ilha.

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“Em sua campanha contra Cuba, os Estados Unidos tentam impor uma reunião do conselho permanente da OEA, entidade que, a seu serviço, apoia tentativas de isolamento e intervenções militares e golpes na região”, acusou o ministro cubano.

Recentemente, na XXI Reunião de Chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Rodríguez afirmou que Washington financia campanhas de descrédito contra o país caribenho, que há mais de 60 anos enfrenta um bloqueio econômico e financeiro ilegal. comercial.

'Responsabilizo o governo dos Estados Unidos pelas suas contínuas campanhas contra o nosso país, que incentivam estes comportamentos e pelos apelos à violência', disse chanceler

“A campanha de descrédito, financiada com fundos federais dos Estados Unidos e do governo da Flórida, usou uma plataforma tóxica para, com mentiras e deturpações, incitar a desordem e a violência que justificariam uma intervenção”, disse o chanceler à Celac.

Manifestações de apoio

A Revolução cubana recebeu inúmeras expressões de solidariedade e apoio, e justamente a França foi um dos cenários mais manifestações pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.

Em Paris, as Associações de Solidariedade Cuba Sí, Francia Cuba e o Cordenação de Residentes de Cuba se reuniram no Campo de Marte, próximo à Torre Eiffel, em uma iniciativa de solidariedade que contou com a participação de membros do Partido Comunista Francês (PCF) e do movimento France Insoumise.

Para lá também convergiram representantes do Pólo para o Renascimento Comunista na França (Prcf), federações sindicais da Confederação Geral do Trabalho (CGT), associações que fazem parte da Coordenação dos Cubanos residentes na França, com a participação de parlamentares, intelectuais e franceses jornalistas, entre outras personalidades.